Com uma campanha orçada num valor muito inferior ao já arrecadado, Paulo de Morais lançou um apelo de angariação de fundos para reduzir o buraco nas contas.
Na sua página no Facebook, o candidato presidencial pediu o apoio dos eleitores para cobrir parte do défice superior a 40 mil euros registado na campanha.
“Os gastos da minha campanha presidencial foram um pouco superiores a 60 mil euros (inferiores aos orçamentados 93 mil) e recebemos em donativos aproximadamente 17 mil”, explicou o professor universitário na rede social.
O buraco foi acentuado pelo facto de não ser atribuída ao candidato às eleições presidenciais qualquer verba das subvenções públicas criadas para pagar os gastos com campanha. Paulo de Morais não tem direito a subvenção por não ter conquistado 5% dos votos dos portugueses.
Na sua fotografia de capa na página no Facebook, o candidato disponibiliza o seu NIB (0007 0408 0013837 0002 56) para que os apoiantes partilhem consigo o prejuízo, informando que “as contas oficiais da campanha serão publicadas no site até ao final da semana”.