À saída da reunião do PCP com o ministro das Finanças, João Oliveira teceu duras críticas à atuação da Comissão Europeia em relação ao esboço do Orçamento do Estado, frisando que o Partido Comunista se mantém ao lado do Executivo.
O deputado comunista revelou que, no encontro, foi reafirmada uma posição conjunta que deverá refletir “a necessidade de o Orçamento do Estado constituir uma base para a inversão da política de exploração, empobrecimento e de declínio económico e social que foi imposto ao país”.
Em relação à posição da União Europeia, que tem lançado dúvidas sobre o ‘draft’ apresentado pelo Governo, João Oliveira foi perentório: “O processo de chantagem e pressão é, de facto, inaceitável”.
O comunista realçou ainda que há uma “pressão sobre um estado soberano relativamente às suas opções soberanas”, acrescentando que esta chantagem é motivada por uma “tentativa de evitar a todo o custo que os países, os povos e os estados decidam em sentido inverso àquilo que tem sido o caminho de afundamento, exploração e de degradação das condições de vida generalizadas que a Comissão Europeia tem vindo a impor”.