"A forma desbragada como o PSD fala do PS, do Governo, do nosso primeiro-ministro e dos nossos deputados é mesmo uma linguagem inusitada, uma linguagem raivosa. É preciso que se saiba que essa fúria tem razão de ser. O PSD compreendeu que se nós tivermos sucesso no apoio às famílias, no apoio aos portugueses e simultaneamente na boa gestão das nossas contas públicas nem tão cedo o PSD voltará ao Governo em Portugal", afirmou Carlos César.
Numa intervenção num jantar no âmbito das jornadas parlamentares do PS, em Vila Real, Carlos César referiu-se ainda a BE, PCP e PEV como partidos que têm privilegiado o interesse nacional, num dia em que bloquistas e comunistas se posicionaram pela reestruturação da dívida.
"Têm tido uma atuação que tem privilegiado em primeiro lugar o interesse de Portugal", declarou o líder parlamentar socialista.
O deputado comunista Paulo Sá disse hoje à TSF que o PCP apresentará nos próximos dias um projeto para a reestruturação da dívida, enquanto o jornal i avançou a defesa pelos bloquistas dessa restruturação, citando um documento interno do BE, segundo o qual "sem outra política para a dívida, muito dificilmente o Orçamento para 2017 continuará o sentido de mudança" do de 2016.
"Temos a grande tarefa de demonstrar aos portugueses que vale a pena esta tarefa e que somos capazes de compatibilizar uma política de apoio às famílias, de reforço do rendimento das pessoas e de dignidade dos portugueses, com uma política que salvaguarda a imagem e os compromissos externos através da boa gestão das nossas contas públicas", defendeu ainda Carlos César.