"Tenho uma profunda admiração por Passos Coelho"

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) afirmou este domingo em entrevista ao Diário de Notícias ter uma “profunda admiração” por Passos Coelho devido à sua “honestidade e coragem para enfrentar as questões difíceis do País”. Pedro Reis disse ainda ter ficado “com um sentimento de orgulho, apreensão e boa esperança”, depois das revelações pessimistas feitas por Vítor Gaspar, na sexta-feira.

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Notícias Ao Minuto
17/03/2013 09:52 ‧ 17/03/2013 por Notícias Ao Minuto

Política

AICEP

Pedro Reis, presidente da AICEP, disse hoje ao Diário de Notícias que tem uma “profunda admiração” por Passos Coelho. Esta admiração, explica, é consequência da sua “sinceridade e coragem para enfrentar as questões difíceis e mostrar a realidade ao País".

Mas a lista de virtudes de Passos Coelho não fica por aqui. Para Pedro Reis, o “primeiro-ministro tem mostrado uma dose de frontalidade e de verticalidade na defesa do País”. Questionado sobre a forma de comunicar adoptada pelo Governo, o presidente da AICEP frisa que o “condimento mais importante” é a relação do Executivo com os portugueses e não a forma como a comunicação é feita: “Falar a verdade, ser honesto intelectualmente e ser sincero em relação aos desafios que tem pela frente” é para Pedro Reis o mais importante.

Sobre as más notícias dadas por Vítor Gaspar, ministro das Finanças, na passada sexta-feira, o presidente da AICEP diz ter ficado com um “sentimento de orgulho pelo que se conseguiu fazer até hoje, com um sentimento de apreensão pela exigência do que ainda temos para fazer e com um sentimento de boa esperança de que estas medidas nos permitam trazer melhores condições de financiamento às empresas”.

Das declarações de Vítor Gaspar, Pedro Reis sublinha “a conquista de credibilidade externa”, bem como o “bom andamento do programa de privatizações e o facto de, a nível de consolidação orçamental, ter-se conseguido, em dois anos, 18 mil milhões de euros”. O presidente da AICEP relembra ainda que o “facto de a rendibilidade das nossas obrigações a dez anos estarem em Março de 2013 a 6%”, quando o ano passado estavam a 15%, “é uma vitória do País”.

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