Os partidos do arco de governação, PS, PSD e CDS, partem hoje à conquista do futuro líder da UGT, Carlos Silva, que vai suceder a João Proença.
O secretário-geral do PS, António José Seguro, o vice-presidente do PSD, Jorge Moreira da Silva, e o porta-voz do CDS, João Almeida e o secretário-geral dos centristas, António Carlos Monteiro, vão marcar presença na sessão de encerramento do XII congresso da central sindical, que já assinou dois acordos de Concertação Social com este Governo.
A importância da UGT assume contornos mais evidentes num momento em que o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, está prestes a apresentar a estratégia para o crescimento e as novas medidas do Executivo para os cortes na Administração Pública.
Por outro lado, o futuro líder da central sindical não aparenta estar tão disposto para novos acordos, sublinhando a importância de uma maior aproximação com a CGTP, com quem não tem relação há cerca de dois anos, desde o início da liderança de Arménio Carlos.