"Foi um discurso com elevado sentido de responsabilidade e muito claro na explicação que deu aos portugueses dos sacrifícios que viveram, que estão a viver ainda, daquilo que foi conseguido com esses sacrifícios e daquilo que é necessário ser feito e nomeadamente do que está a correr menos bem, ou seja, o combate ao desemprego e financiamento de pequenas e médias empresas", afirmou Nuno Magalhães aos jornalistas.
Para o líder da bancada centrista, o chefe de Estado, Cavaco Silva, disse simultaneamente que o país não pode continuar a viver como vivia, mas "também tem que passar a viver com crescimento".
Nuno Magalhães disse que o CDS-PP se revê "na crítica" de Cavaco a "alguma tecnocracia europeia, que falhou, em alguns momentos algumas das suas previsões e metas".
"Aquilo que foi dito é muito aquilo que o CDS tem dito", disse.
Segundo o CDS-PP, "os apelos ao bom senso, ao consenso e a concórdia são para o país, são para os parceiros políticos, são para os parceiros sociais, até para honrar a forma, às vezes em protesto, mas em concórdia como os portugueses têm sobrevivido a esta altura muito difícil".
"Com sentido de responsabilidade, ninguém pode de forma alguma não relembrar que o consenso, que a concórdia é fundamental para os desafios que temos que ultrapassar e que são muitos, para os sacrifícios e em nome dos sacrifícios que os portugueses estão a fazer e são muitos", sustentou.