À chegada ao Congresso dos socialistas, que hoje arranca em Sana Maria da Feira (Aveiro), Costa foi confrontado com a intenção de um grupo de socialistas encabeçado pelo ex-secretário de Estado da Presidência João Tiago Silveira - apoiado pelo ex-presidente do Governo Regional dos Açores Carlos César - de discutir na reunião um documento em que se defende que o secretário-geral passe a ser escolhido em eleições abertas a cidadãos independentes, entre outras propostas.
Na resposta, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa sublinhou que "o que faz sentido neste congresso é discutir os problemas das pessoas e do país e não questões internas".
"Eu acho que os portugueses vão seguir com muita atenção este congresso, toda a gente já percebeu que com esta política e com este Governo não chegamos lá e olham com expectativa para o PS, para que se afirme uma alternativa credível, sólida", disse.
Desafiado a dizer concretamente se concorda com a carta aberta escrita por este grupo de militantes, Costa respondeu: "Não, se concordasse tinha assinado, não acha?".
Sobre se o actual secretário-geral conseguiu unir o partido, depois de ambos terem colaborado num documento de entendimento (o chamado Documento de Coimbra), Costa deu uma resposta positiva.
"Acho que tem feito um bom progresso nesse sentido e hoje é claro que o partido tem melhor saúde do que tinha há uns meses atrás", afirmou.