O ministro da Educação, Nuno Crato, tem um compromisso agendado para as 10h00. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, tem outro marcado para às 12h00. O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, terá a tarde ocupada a partir as 15h00, tal como o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e o responsável pela pasta da Economia, Álvaro Santos Pereira. Já por volta das 17h30, a ministra do Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, juntar-se-á a Gaspar num outro compromisso.
Até aqui, e de acordo com um levantamento feito pelo Diário Económico, nada de muito extraordinário, atendendo às preenchidas agendas que, por norma, os governantes têm de gerir diariamente. Isto, não fosse ter lugar amanhã uma reunião do Conselho de Ministros, essa sim extraordinária, e mais uma aliás na lista de sucessivos encontros que se têm realizado ultimamente, e na qual se aprovará um dos documentos mais preponderantes para o futuro do País: aquele que diz respeito à Estratégia Orçamental.
O encontro deverá ter início às 8h30. Porém, a avaliar pelas reuniões anteriores e face à premência do tema que estará em cima da mesa, poder-se-ia esperar mais uma maratona de horas a fio de reunião, algo que, tudo indica, estará fora de questão, pelo menos, se os governantes pretenderem cumprir com as suas obrigações de agenda.
Resta saber se as horas a mais dos encontros anteriores serviram, de certa forma, para precaver a escassez de tempo de amanhã, ou se, em vez disso, justamente no dia em que se discute tão importante documento relativo aos cortes na despesa do Estado, a duração do Conselho de Ministros baterá um recorde, desta vez, a nível de celeridade.