Vice presidente do PSD quer aeroporto em Sintra

O vice-presidente do PSD Pedro Pinto defendeu esta quarta-feira a instalação de um aeroporto para voos 'low cost' na Base Aérea deste concelho para dinamizar a economia e gerar emprego.

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Lusa
08/05/2013 13:20 ‧ 08/05/2013 por Lusa

Política

Declarações

"Proponho que esta Base Aérea seja transformada num aeroporto civil, para voos 'low cost', que tem que coexistir com o Museu do Ar e com a academia militar. Temos o segundo maior município do país e temos que nos bater contra todos os lobbies", disse Pedro Pinto durante uma visita à Base Aérea n.º1, em Sintra.

O também candidato da Coligação Mais Sintra (PSD/CDS-PP) e vice presidente do PSD afirmou que Sintra tem a melhor localização das três hipóteses - as outras duas são Montijo e Alverca - que foram estudadas pelo Governo para a concretização do projecto aeroporto da Portela+1.

"Falamos da localização perfeita. Em todas as alternativas há necessidade de construir novas estradas, nalguns casos pontes rodoviárias, ferrovias, tudo necessidades que Sintra não tem. Este aeroporto tem ligações à linha férrea e a auto-estradas", referiu.

Pedro Pinto acrescentou: "Fala-se sempre em centenas de milhões de euros de necessidade de investimento. O país não tem dinheiro para fazer esses investimentos, mas não podemos perder a oportunidade de ter um aeroporto em Sintra que, em termos comparativos com as outras localizações, terá custos menores".

Segundo o candidato do PSD e CDS-PP, a instalação de um aeroporto para voos de baixo custo na base de Sintra permitiria dinamizar a economia, captando empresas para o município e gerar postos de trabalho num concelho que tem "índices de desemprego muito elevados".

O vice-presidente dos sociais-democratas acrescentou que também o turismo seria beneficiado com o aumento do número de visitantes.

"A primeira procura por turistas que vêm a Lisboa é por Sintra. Sintra tem um património que tem que ser rentabilizado para o turismo", afirmou.

Segundo Pedro Pinto, a privatização da ANA abre as portas à discussão sobre a necessidade de retirar tráfego aéreo à Portela e à consequente necessidade de se encontrar uma solução para os voos de baixo custo.

"Até à privatização da ANA muitas destas questões eram decididas pelo poder central. A privatização não afasta as decisões do governo mas altera as lógicas", disse.

Em Novembro de 2011, o Governo anunciou a criação de um grupo de trabalho para definir a localização da base da companhia aérea 'low cost' easyJet.

Segundo um despacho publicado no dia 20 de Janeiro de 2012, em Diário da República, "a equipa de missão deverá apresentar as suas conclusões e recomendações no prazo de 90 dias".

No entanto, até à data ainda não foram anunciadas conclusões desse estudo.

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