Passos rejeita que Conselho de Estado se deva a divergências

O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho comentou, esta segunda-feira, à margem da Cimeira Luso-Ibérica, a convocação do Conselho de Estado, anunciada por Belém, considerando que está relacionada com as “perspectivas para o período pós-troika” e “uma união monetária mais aprofundada”. Passos frisou ainda, nesta intervenção, que não há “nenhuma divergência no Governo”.

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Ana Lemos
13/05/2013 14:28 ‧ 13/05/2013 por Ana Lemos

Política

Governo

No final de encontro com o homólogo espanhol Mariano Raroy, no âmbito da XXVI Cimeira Luso-Espanhola, a decorrer em Madrid, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho foi questionado pelos jornalistas sobre se a convocação do Conselho de Estado, hoje anunciada, está relacionada com possíveis divergências internas no Governo.

Ao que Passos respondeu: “Não creio que o Presidente da República tenha convocado o Conselho de Estado por essa razão, julgo e bem, que o fez com a intenção de analisar as perspectivas pós-troika e uma união monetária mais aprofundada”.

“Temos de nos preparar para o período a seguir a esse programa e creio que o Presidente da República se quis inteirar melhor para preparar esse futuro”, acrescentou o chefe do Governo português, negando qualquer “divergência dentro do Governo”.

“Quer eu próprio na declaração que fiz ao País, quer o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros [Paulo Portas] declaramos o nosso comprometimento com as metas a atingir” e “ambos dissemos que faríamos essas reformas procurando minimizar o impacto sobre os pensionistas”, esclareceu.

Estas declarações de Pedro Passos Coelho foram feitas numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, depois da sessão plenária da XXVI Cimeira Luso-Espanhola, no Palácio da Moncloa, em Madrid.

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