Só depois das autárquicas é que o PSD vai avançar com os processos disciplinares contra os militantes envolvidos em candidaturas adversárias às do partido nas autárquicas.
"Esta não é a altura de o partido discutir essas situações. Devemos ficar atentos a todos os militantes, à sua participação nas diversas candidaturas, e só depois das eleições é que se deve avaliar quem fez campanha contra o partido. E se existirem indícios de carácter estatutário passíveis de serem expulsos, eles devem ser accionados", defende o presidente da comissão política distrital do PSD/Porto, Virgílio Macedo.
A Invicta é exactamente um desses casos, porque há militantes do partido que não apoiam Luís Filipe Menezes, o candidato oficial do partido à Câmara do Porto.
Além disso, os sociais-democratas não conseguiram renovar a sua coligação com o CDS, que apoia a candidatura independente de Rui Moreira, assim como alguns históricos do PSD, como Valente de Oliveira, Miguel Veiga ou Arlindo Cunha.
O presidente do conselho nacional de jurisdição do PSD, Calvão da Silva, já comunicou que os estatutos do partido serão cumpridos. E lembra que estes prevêem a expulsão dos militantes que sejam "mandatários ou apoiantes de uma candidatura adversária", cita o Público.