Para o antigo líder social-democrata, Marcelo Rebelo de Sousa, a paralisação nacional agendada para o para o próximo dia 27 de Junho tem dois lados: O lado “óbvio”, assente na “expressão da insatisfação dos portugueses”, e um outro lado, “que já não é óbvio”, de quem considera que, “com base na reacção dos portugueses, através da greve geral, se acelera a queda do Governo”.
O também conselheiro de Estado, que falava esta terça-feira em declarações à RTP, faz sobressair que a greve geral não tem impacto enquanto “instrumento de poder”.
“Nem o Presidente da República vai dissolver [o Parlamento] por causa da greve geral, nem Paulo Portas vai sair [da coligação governamental] por causa da greve geral”, concretiza o comentador político.