Passos 'abre porta' a recandidatura

O Governo celebra dois anos de mandato, e apesar dos protestos que tem sido alvo e até das várias vozes que se têm unido a exigir a demissão do Executivo, o primeiro-ministro disse ao Expresso que "não há nenhuma razão para desistir", acrescentando ainda: "O normal é recandidatar-me". Quanto às recentes declarações do seu pai, que alegava que o líder do Governo estava desejoso "de se livrar disto", Passos Coelho afirma que "ele sabe que eu nunca abandonaria o barco".

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Notícias Ao Minuto
08/06/2013 09:37 ‧ 08/06/2013 por Notícias Ao Minuto

Política

Governo

Nestes dois últimos anos o Governo liderado por Pedro Passos Coelho tem sido alvo de uma chuva de críticas e até de vários pedidos de demissão. Mas em declarações ao semanário Expresso, o primeiro-ministro demonstra tranquilidade e não vê razões para não se recandidatar.

"Claro que o normal é recandidatar-me. O programa com que me apresentei pressupunha duas legislaturas e há coisas que eu quero fazer além do programa de assistência. Não há nenhuma razão para eu desistir", disse Pedro Passos Coelho.

Questionado sobre as declarações do seu pai ao jornal i,  que afirmou que o filho estava "doido para se livrar disto", o primeiro-ministro explica que "hoje em dia" tem "menos tempo para conversar" com os pais. "Mas não é preciso conversarmos. O meu pai sabe bem que eu nunca abandonaria o barco", garante o governante.

Pedro Passos Coelho referiu ainda que sente que faz parte de"uma missão histórica" e olhando para trás diz que "não mudava nada de substancial.

No que toca à alteração do discurso, Passos explica que antes o Executivo "esteve absorvido nas frentes europeia e orçamental", o objectivo era "ver se cumpríamos as metas". Agora, apesar de as metas não terem sido cumpridas totalmente, o primeiro-ministro está confiante que "vai haver condições para fazer uma abordagem mais positiva com as pessoas".

A crise política e a eventual ruptura com o Governo foi outro dos temas abordados na conversa que o semanário teve com o líder do Executivo. Pedro Passos Coelho apenas comentou que o clima de protesto tem muito de artificial e é potenciado pelos media. "Não me parece que vá ter grande seguimento", acrescentou ainda.

 

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