"Chegámos a sugerir a possibilidade de recalendarizar os exames"

O ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, disse ontem que o Governo chegou a sugerir uma nova data para os exames de segunda-feira, mas a falta de compromisso por parte dos sindicatos inviabilizou essa solução.

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Lusa
16/06/2013 08:03 ‧ 16/06/2013 por Lusa

Política

Poiares Maduro

"O Governo lamenta que não tenha sido possível chegar a acordo com os sindicatos. O Governo fez todos os esforços nesse sentido. Chegámos a sugerir a possibilidade de recalendarizar os exames, de marcar para novas datas, desde que houvesse um compromisso dos sindicatos, no sentido que não fariam greve aos exames nessas outras datas", disse o ministro, em declarações à agência Lusa.

"Apesar de ter havido manifestações de abertura, em particular dos sindicatos da UGT de não haver uma escalada de greves, não houve esse compromisso", adiantou.

O colégio arbitral, que recusou a fixação de serviços mínimos para a greve de segunda-feira, tinha sugerido o adiamento dos exames de dia 17 para dia 20, medida que o Ministério da Educação recusou.

"Para o Governo não basta alterar o exame de dia 17 para o dia 20, porque se esse exame fosse alterado, o que aliás decorre no fundo da impossibilidade dos sindicatos apresentarem um pré-aviso, a prova decorreria normalmente. Mas o problema é que não havia o compromisso dos sindicatos de que não fariam greve noutras datas de exame que estão previstas e isso no fundo manteria os estudantes numa situação de incerteza, de insegurança, de intranquilidade que é aquilo que o Governo quer evitar a todo o custo", explicou o ministro adjunto.

 

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