Parceiros sociais querem ter voz na salvação nacional
Os parceiros sociais devem participar e ser ouvidos no âmbito da discussão da reforma do Estado, escreve o Diário Económico, que adianta que CIP, CCP e UGT reclamam a sua discussão em sede de concertação social.
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Política Reformas
A Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a Confederação do Comércio e Serviços (CCP) e a UGT defendem que a discussão da reforma do Estado tem de ser discutida com os parceiros sociais em sede de concertação social, um tema que, até agora, ainda não passou pela mesa das reuniões com as confederações patronais e sindicais, escreve hoje o Diário Económico.
"O guião da reforma do Estado tem de ser negociado com os parceiros sociais e ter um aspecto político mais partidário", afirmou ao jornal o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, uma posição partilhada pela vice secretária-geral da UGT, Paula Bernardo. "É uma matéria que tem de merecer um debate político e social e, nesse sentido, é fundamental a concertação", frisou a responsável.
No mesmo sentido, também João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços (CCP), referiu ao Diário Económico que "é imprescindível" que a reforma do Estado seja discutida na concertação social. "Temos dito que queremos analisar a vertente das funções do Estado para facilitar a vida às empresas. Os cortes não podem ser transversais, pois causarão ineficiências nos serviços do Estado", defendeu João Vieira Lopes, frisando que o corte na despesa pública "deverá abrir espaço" para o investimento e alívio da carga fiscal.
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