Os Estados Unidos consideraram em maio que a Huawei constitui uma ameaça à segurança nacional e disseram que queriam banir o grupo dos Estados Unidos, mas acabaram por conceder isenções temporárias a determinadas empresas norte-americanas que negoceiam com o grupo chinês, permitindo-lhes vender alguns produtos ou mudarem de fornecedores.
"Há mais 90 dias para as empresas de telecomunicações norte-americanas, incluindo algumas empresas rurais, que dependem da Huawei", explicou Ross em declarações na Fox Business. "Vamos dar-lhes mais tempo para se separarem", acrescentou.
Horas antes, a China pediu ao Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que "cumpra os seus compromissos" e permita que empresas norte-americanas continuem a fazer negócios com a Huawei, lembrando que isso tinha sido acertado durante um encontro com o Presidente da China, Xi Jinping, à margem da cimeira do G7, no Japão.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Geng Shuang, considerou que uma quebra daquele compromisso afetaria a "reputação e credibilidade" de Washington.