Duas fontes do governo da Alemanha comentaram com a Reuters que o ministro dos Negócios Estrangeiros do país decidiu restringir a utilização da Zoom em computadores de conexão fixa.
São diretamente citadas preocupações com as vulnerabilidades de segurança do serviço de videoconferência, as quais já foram admitidas pelo próprio CEO da Zoom, Eric Yuan, e que deram início a uma revisão completa dos principais problemas. Além disso, a empresa também recrutou como consultor o ex-responsável pela segurança do Facebook, Alex Stamos.
Ainda assim, nem os acionistas da empresa parecem satisfeitos e um deles tomou mesmo a iniciativa de processar a Zoom, acusando-a de ter escondido as vulnerabilidades de segurança.
A Alemanha não é o único governo a mostrar-se preocupado com as vulnerabilidades da Zoom, com o governo de Taiwan a também ter decreto restrições ao serviço por oficiais do governo. Entretanto, a Google também proibiu a utilização da Zoom entre os colaboradores nos seus equipamentos de empresa.