O governante precisou, em declarações aos jornalistas reproduzidas hoje em Luanda, que a construção do satélite deverá estar concluída em dois anos, decorrendo "dentro dos prazos estabelecidos", para depois ser lançado no espaço.
A construção do satélite, avaliada em 37 mil milhões de kwanzas (294 milhões de euros), decorre em Angola, a cargo de um consórcio russo liderado pela RSC. Envolve também um financiamento russo, conforme anunciado em 2013.
O atraso no financiamento do projeto tem vindo a fazer derrapar o lançamento do Angosat, que já esteve previsto para 2015 e depois para 2016.
O executivo angolano prevê, com a entrada em funcionamento deste satélite, que o país possa fornecer serviços de suporte às telecomunicações eletrónicas, incluindo a prestação de banda larga e de televisão.
O Angosat terá um período de vida de 15 anos e 22 ‘transponders’, dispositivos de comunicação eletrónica. Incluirá a construção de duas estações de rastreio, em Angola e na Rússia.
Para o responsável pela pasta das telecomunicações no Governo angolano, Aristides Safeca, o Angosat marca a entrada do país "numa nova era das telecomunicações, o que pressupõe a condução de um programa espacial que inclua, futuramente, o lançamento de satélites subsequentes".