A história aconteceu em julho e é agora contada pelo Cnet.com. Um bebé nasceu com um problema congénito no coração. Para o salvar, os médicos tinham de operar um coração do tamanho de uma noz, com uma margem de erro mínima.

A solução foi imprimir um coração em 3D. Esta tecnologia revolucionária tem sido cada vez mais usada. A ciência ainda não chegou ao ponto de imprimir órgãos com tecidos que pudessem substituir os órgãos originais. Mas a ciência tem também o seu quê de criatividade. E de persistência.

No coração deste bebé, tanto a aorta como as artérias pulmonares vinham do ventrículo direito. Além do mais, os exames tinham mostrado que havia um buraco no coração. Mas os exames feitos não facilitaram a vida aos médicos – faltava ainda decidir um plano cirúrgico para um caso tão específico.

Para os cirurgiões, a solução passou por imprimir um coração em 3D igual ao do bebé, que tinha o problema congénito. E foi assim que puderam fazer repetidas operações, em treino para uma cirurgia que era tão incomum quanto de risco elevado.

A impressão foi descrita como um “mapa de estradas” que permitiu aos médicos orientarem-se durante a cirurgia. E resultou. A operação foi bem-sucedida e a estratégia poderá ser recuperada noutras cirurgias de elevada dificuldade.