“Acabamos por estar mais perto. Minimiza a distância. Atenua as saudades”, afirmou, em declarações ao Jornal de Notícias, Ricardo Beja.
Aos 37 anos, este português trabalha em Dublin e encontra no Skype uma forma de se manter em contacto com a namorada, que deixou em Lisboa.
A plataforma da Microsoft bate, aos pontos, quaisquer outros serviços de comunicações e permite aos casais separados pela distância manter-se em contacto, ver o meio em que o outro está inserido, perceber o seu estado de espírito através do olhar ou até mesmo apimentar a relação.
“O Skype veio mudar o namoro à distância. A possibilidade de olhar o outro em direto faz dele uma ferramenta preciosa”, explicou ao Diário de Notícias a psicóloga Catarina Mexia.
Porque expõe as fragilidades de cada um dos elementos do casal que um telefonema ou mensagem de texto pode esconder, é usado sobretudo no namoro firme e estável, acrescentou Tito Morais, do projeto ‘Miúdos seguros na net’.
Mas atenção: quando é usado para mostrar ao outro que o desejo sexual resiste à distância, lembre-se que há riscos associados e que o que fica registado na rede pode voltar a 'dar de si'.