A robótica e a inteligência artificial têm sido uma das áreas mais trabalhadas dos últimos anos, com um desenvolvimento que pode refletir-se na criação e adoção de robots sexuais, diz Helen Driscoll da Universidade de Sunderland.
“À medida que a realidade virtual se torna mais realista e imersiva e permite imitar e até melhorar o sexo enquanto experiência com um parceiro humano imagina-se que alguns a escolham em preferência a sexo com um ser humano imperfeito,” explica Driscoll ao Mirror, adiantando até que “as pessoas podem também começar a apaixonar-se pelos seus parceiros de realidade virtual.”
Esta é uma realidade já aceite dentro da comunidade científica ligada ao desenvolvimento de inteligência artificial, apontando a indústria do sexo como uma das mais beneficiadas deste tipo de evolução. ““Amor e sexo com robots são inevitáveis”, apontou em 2007 o investigador de realidade virtual David Levy na sua tese de doutoramento.
