ONG síria identifica 322 mortos esta semana com gases tóxicos perto de Damasco
Beirute, 24 ago - O Observatório Sírio dos Direitos do Homem (OSDH) anunciou hoje que foram mortas 322 pessoas, entre os quais 54 crianças, com gases tóxicos nos arredores de Damasco esta semana, sustentando esta acusação em novos relatórios médicos.
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Beirute, 24 ago - O Observatório Sírio dos Direitos do Homem (OSDH) anunciou hoje que foram mortas 322 pessoas, entre os quais 54 crianças, com gases tóxicos nos arredores de Damasco esta semana, sustentando esta acusação em novos relatórios médicos.
"O OSDH anunciou sábado ter recenseado 322 pessoas mortas, entre os quais 54 crianças, 82 mulheres e dezenas de rebeldes, em mais de 16 corpos não identificados", precisou, de acordo com a AFP, a Organização Não Governamental (ONG), numa altura em que a oposição e o regime se acusam mutuamente do recurso ao uso de armas químicas.
Em Damasco, a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) indicou hoje que três hospitais sírios receberam cerca de 3.600 pacientes com sintomas "neurotóxicos", dos quais faleceram 355 pessoas.
O anúncio da organização de ajuda humanitária surge depois de ter sido noticiado que sensivelmente 1.300 pessoas morreram devido a um ataque com armas químicas nos arredores da capital síria, Damasco, na quarta-feira, que, segundo os grupos opositores ao regime de Bashar al-Assad, foi feito por forças governamentais.
Entretanto, a oposição síria já veio negar as acusações feitas hoje pelo Governo de Assad, de que os rebeldes teriam recorrido ao uso de armas químicas, acusando o regime de estar a tentar desviar as atenções do uso deste tipo proibido de armas pelas suas forças.
"A Coligação Nacional rejeita totalmente as mentiras do regime de Assad e considera-as uma tentativa desesperada para desviar as atenções destes crimes repetidos contra os civis sírios", anunciou a entidade, citada pela agência de notícias francesa AFP.
APL/(DN) // VC
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