"Essa matéria é do primeiro-ministro que expressou ontem o seu apontamento, nas jornadas parlamentares [conjuntas do PSD e do CDS-PP] e é uma matéria que deve ser o senhor primeiro-ministro a responder", disse à Lusa o ministro da Defesa, Aguiar Branco.
A reforma do Estado assente na "refundação do memorando de entendimento" foi, no sábado, defendida pelo primeiro-ministro, Passos Coelho, no encerramento das jornadas parlamentares conjuntas do PSD e do CDS-PP, na Assembleia da República.
Passos Coelho afirmou não ser possível adiar uma "reforma mais profunda do Estado" para "fora do quadro do memorando de entendimento" e defendeu que o PS deve estar comprometido com esse processo.
Declarações que levaram o líder da oposição, António José Seguro, a pedir a Passos Coelho que clarifique o que pretende com a proposta à qual não poderia responder alegando que o primeiro-ministro não soube explicar o que queria.
À margem das comemorações do Dia do Exército, a que hoje presidiu, nas Caldas da Rainha, Aguiar Branco disse apenas que o Governo está a trabalhar para Portugal ter "uma situação económico-financeira mais favorável".