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Três pessoas da mesma família - um casal e o filho - foram detidas pela Polícia Nacional espanhola, em Cádiz, por suspeitas dos crimes de fraude e roubo contra uma mulher de 76 anos, a quem roubaram 575.000 euros em dinheiro e bens. Para isso, obtiveram uma procuração falsa.
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Os três suspeitos dirigiam um negócio de antiguidades na cidade Sanlúcar, que utilizaram para defraudar uma senhora "idosa e doente" de modo a se apoderarem dos seus bens, conforme indicou a Polícia Nacional, numa nota citada pela imprensa espanhola.
Através do seu trabalho, aquela família conhecia idosos com propriedades antigas e de grande valor, aproveitando para comprar mercadoria a bons preços, muitas vezes abusando do desconhecimento dos lesados sobre o real valor dos objetos.
Foi dessa forma que ganharam a confiança da vítima, "amante de antiguidades", oferecendo-se para cuidar dela devido à sua doença, idade avançada e condição de solidão. Depois, aproveitaram-se da convivência com a idosa para a pressionar - de modo a conseguirem apoderar-se dos seus bens.
No início, convenceram-na a vender a casa que tinha, levando-a a comprar outra por 350 mil euros e colocar parte dela em nome dos suspeitos.
"Você vai ficar sozinha" e "não vai ter ninguém para cuidar de si" eram ameaças que repetiam com frequência para a pressionar a emitir uma procuração a desfazer-se dos seus bens.
O casal e o filho aproveitaram para fazer a escritura do referido apartamento apenas em seu nome e beneficiaram de dez dias em que a idosa esteve internada para roubar-lhe outros 250 mil euros que guardava num cofre.
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