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De acordo com as autoridades sanitárias do enclave palestiniano controladas pelo Hamas, o prédio de cinco andares atingido pelo bombardeamento albergava "centenas de civis deslocados".
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Por outro lado, de acordo com as mesmas fontes citadas pela agência espanhola EFE, os acessos aos hospitais do norte de Gaza estão condicionados pelas forças de Israel impedindo o tratamento a dezenas de feridos.
Portais de notícias palestinianos informaram que um outro ataque aéreo atingiu igualmente as imediações do hospital Kamal Adwan, também em Beit Lahia.
O Exército de Israel ainda não se pronunciou sobre o ataque contra o prédio de Beit Lahia.
A agência noticiosa palestiniana Wafa referiu que dezenas de pessoas ainda se encontram nos escombros do edifício e que pelo menos 20 feridos graves foram transportados para Kamal Adwan.
"O sistema de trabalho da Defesa Civil foi completamente desmantelado pela agressão israelita no norte de Gaza, pela detenção dos trabalhadores e pela deslocação de outros funcionários", denunciou o porta-voz dos serviços de emergência, Mahmud Basal.
Israel tem mantido um cerco militar no norte de Gaza, combinando uma intensa campanha de bombardeamento com uma incursão terrestre, que já matou mais de mil pessoas, nos últimos dias, de acordo com o Hamas.
Durante a noite, dois outros ataques contra casas em Beit Lahia mataram pelo menos sete pessoas, informou a Wafa, acrescentando que o Exército tinha incendiado - sem especificar se foram tropas ou um projétil - a escola Al Fajoura, ligada à agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).
"Na zona de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, as tropas terrestres, em cooperação com a força aérea, eliminaram cerca de 40 elementos armados em ataques terrestres e aéreos", referiu esta manhã um comunicado militar sobre as suas atividades no norte, sem mencionar o ataque contra Beit Lahia.
Desde o início da guerra, a 7 de outubro de 2023, 43.020 palestinianos foram mortos na Faixa de Gaza - na maioria mulheres e crianças - e 101.110 ficaram feridos, segundo o Ministério da Saúde do enclave governado pelo Hamas.
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