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O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo indicou, em comunicado, que a medida constitui uma resposta à apreensão de 45 imóveis situados na Finlândia e pertencentes à Rússia, incluindo os utilizados pela embaixada da Rússia para fins oficiais e "protegidos pela imunidade diplomática".
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O Kremlin (Presidência russa) exigiu que a Finlândia "reconsidere o mais rapidamente possível esta decisão ilegítima", que considera ser uma "violação flagrante das disposições da Convenção de Viena sobre relações diplomáticas".
Por seu lado, o embaixador russo na Finlândia, Kuznetsov Pavel Maratovich, sublinhou que, se esta medida não for retirada, as autoridades finlandesas terão de "assumir as consequências dos seus atos" e ameaçou com "uma retaliação".
Desde o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, que a Rússia enfrenta inúmeras sanções económicas, algumas das quais preveem o congelamento de ativos russos e o confisco de ativos e da sua rentabilidade, bem como a apreensão de propriedades detidas nos países da antiga órbita soviética.
A entrega à Ucrânia de ativos russos congelados, sobretudo dos que estão no território da União Europeia, tem sido um ponto de atrito entre os aliados de Kiev devido ao risco que pode trazer para o sistema financeiro internacional.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).
O nível de colaboração militar entre Moscovo e Pyongyang tem sido motivo recorrente de suspeita nas capitais ocidentais, já que a Rússia é um dos poucos países do mundo que mantém relações com o regime secreto de Kim Jong-Un.
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