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Um grupo de gastroenterologistas norte-americanos chamou à atenção para a carência de ferro no organismo. Os especialistas, que falavam durante o encontro anual do encontro anual dã American College of Gastroenterology dos Estados Unidos, no início desta semana, sugeriram que níveis baixos deste nutriente estão associados ao disparar do número de casos de cancro colorretal no país e não só.
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"As nossas descobertas reforçam a necessidade de melhorar o rastreamento do cancro do intestino em pacientes mais jovens com o objetivo de melhorar a deteção precoce. É preciso investir em colonoscopias de triagem e em vigilância, mas também pensar em sinais precoces", afirmou o gastroenerologista Yazan Abboud.
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Recorde-se que a escassez de ferro provoca baixa imunidade, deixando-nos suscetíveis a potenciais infeções e até a sofrer de anemia, uma doença que resulta da diminuição abrupta do número de glóbulos vermelhos no sangue ou do conteúdo de hemoglobina para valores inferiores aos considerados normais. Segundo a rede de saúde CUF, a falta deste nutriente pode dever-se a "perdas por hemorragia, como acontece nas gastrites associadas ao uso de anti-inflamatórios, nas úlceras do estômago e duodeno ou em lesões cancerosas do tubo digestivo".
"A anemia também pode ser consequência de um aumento das necessidades de ferro, decorrente, por exemplo, da gravidez ou de fases de crescimento rápido, como a idade pré-escolar e a adolescência", explica. Outra causa frequente de défice de ferro é "uma dieta desequilibrada e pobre em ferro", como acontece, por exemplo, nas dietas vegetarianas.
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