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Uma criança de seis anos morreu no sábado, dia 2 de novembro, após ser mordida por um cão rottweiler, na localidade de Faiões, no concelho de Chaves. Em Portugal, esta é uma raça potencialmente perigosa e gera tanto admiração como opiniões controversas. Devido à sua aparência robusta e instinto protetor, tem má reputação e estão-lhe associados diversos mitos. Um deles é o de que é naturalmente agressivo.
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A médica veterinária Filipa Pinheiro garante que essa ideia não passa de um mito. "Por serem cães com aparência intimidadora, fortes e ágeis é assumido que são cães perigosos e agressivos. No entanto, todas estas feições não o tornam perigoso", começa por esclarecer num artigo publicado no blogue da Barkyn. Acrescenta que, "como todas as raças de cães, é necessário treino e socialização. Até o mais pequeno Pinscher, levado ao limite, pode ferrar".
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Refere também que esta raça "necessita de um dono forte e pulso firme que o saiba ensinar e treinar". "Quem adquire este cão tem a responsabilidade importante de o saber treinar e conhecer o animal e os seus hábitos melhor do que ninguém para que saiba antecipar situações de stress."
"Apesar de serem animais mais solitários, todos os cachorros se bem socializados e habituados a conviver com crianças podem ser óptimos companheiros para os mais pequenos. Têm uma natureza calma e tranquila que se forem criados em um ambiente saudável e amoroso se tornam a melhor companhia para toda a família", sublinha ainda.
Recorde-se que na lista de raças potencialmente perigosas são incluídos quaisquer animais que devido às características da espécie, ao comportamento agressivo, ao tamanho ou potência da mandíbula, possam causar lesão ou morte a pessoas ou outros animais.
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