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Cristiano Ronaldo foi distinguido com o galardão quinas de platina, na segunda-feira, na gala Quinas de Ouro. Na cerimónia que decorreu no Centro Cultural de Belém, o capitão da equipa das quinas mostrou-se orgulhoso por receber esta distinção, mas deixou um recado a quem não quer vestir a camisola da seleção nacional.
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"É um orgulho, saber que são da Madeira, percorrem um sonho, um motivo de satisfação saber que estas crianças têm um sonho e fico muito contente com isso. Tenho algumas coisas para dizer. Tentei preparar-me, mas é o que sair no momento. É uma da manhã na Arábia e já estaria a dormir e a minha filha faz hoje anos. Comentou: 'papá, porque é que não estás nos meus anos?'. Mas percebeu", começou por dizer Cristiano Ronaldo.
"É um orgulho receber este troféu, não vejo como um fim, mas como um começo. Muito orgulho, muito sacrifício, muito trabalho. O meu sonho era fazer a primeira internacionalização, depois 25, depois 50 que é um marco, depois três dígitos. Começamos a pensar... 150, 200. Não consigo ver, depois de ganhar tantos troféus e jogar em tantos clubes, não há nada melhor que jogar na Seleção, representar o teu país, a tua cultura, os teus filhos. Por isso fico dececionado com alguns jogadores que não querem representar [Portugal]. Mas isto passa rápido e não há nada melhor", continuou
"Oiço dizer que Portugal é um país pequeno, mas Portugal é um país grande. Temos potencial, clubes, infraestruturas, craques. É só limar umas arestas e pensar que um dia vamos ser grandes. Impossíveis? O culpado disso tudo fui eu. Eu encaro agora a minha vida a viver o momento. Já não consigo pensar a longo prazo, penso em desfrutar e viver o momento. Disse que queria chegar aos mil golos, já é um bocado aberração, parece fácil. Quero ver a resposta que as minhas pernas vão dar, se vierem mil melhor, se não vierem, o jogador que tem mais golos na história sou eu, por isso não há...", concluiu.
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