© Brandon Bell/Getty Images
Uma das opções é expandir as chamadas prisões de condado, indicou no sábado a estação televisiva norte-americana, que não especificou onde seriam os novos grandes centros, mas assegurou que os responsáveis da Segurança Interna ('Homeland Security') já identificaram várias cidades, presumivelmente próximas da fronteira com o México.
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A CNN referiu ainda que há planos para comprar um grande número de camas e berços onde instalar os imigrantes durante o processo de expulsão.
Para que as deportações possam ser levadas a cabo, Trump terá de tornar obrigatória a detenção dos imigrantes indocumentados, que são frequentemente libertados devido à falta de recursos federais para os manter. Para criar essa obrigatoriedade de detenção, está a ponderar emitir uma ordem executiva.
O financiamento de todo o plano de detenção e deportação apresenta-se agora como o principal obstáculo, e a CNN afirmou que os conselheiros de Trump estão a explorar duas vias: a primeira é retirar fundos de outras agências federais e a segunda declarar uma "emergência nacional" para obter fundos do Pentágono, algo que Trump já fez no seu primeiro mandato.
Até agora, nenhum membro da equipa do Presidente eleito falou abertamente sobre todos estes planos, e a porta-voz da equipa de transição, que será a partir de janeiro a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, limitou-se a recordar à CNN que Trump foi eleito com "um mandato para cumprir as suas promessas de campanha".
"E cumpri-las-á", asseverou.
No seu primeiro mandato presidencial (2017-2021), o republicano Trump deportou 1,5 milhões de imigrantes, um número muito inferior aos 2,9 milhões deportados no primeiro quadriénio do seu antecessor, o democrata Barack Obama, e também inferior aos 1,9 milhões do seu segundo mandato, recordou a estação televisiva norte-americana.
O multimilionário de 78 anos e o campo conservador conseguiram a 05 de novembro uma tripla vitória: conquistaram a Presidência e as duas câmaras do Congresso --a Câmara dos Representantes e o Senado -, reforçando o 'retumbante' regresso político do ex-presidente republicano.
No escrutínio, Donald Trump venceu também o voto popular, contra a adversária democrata, a vice-presidente em exercício, Kamala Harris, com 50,2% dos votos, segundo a NBC News.
E ainda conquistou todos os sete Estados decisivos ('swing-states', Estados que podiam fazer pender a balança para um lado ou para outro): Geórgia, Pensilvânia, Carolina do Norte, Michigan, Wisconsin, Nevada e Arizona.
O facto de controlar o Congresso facilitará a tarefa do 45.º e futuro 47.º Presidente norte-americano, que prometeu adotar medidas radicais, como as deportações em massa de migrantes, cortes nos impostos e desregulamentação.
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