Empresário de Schumacher critica regresso à F1: "Era desnecessário"
Willi Webber não concordou que o piloto alemão voltasse à Formula 1 em 2010.
© Reuters
Auto Schumacher
Michael Schumacher regressou à Formula 1 em 2010, depois de já ter conquistado sete campeonatos mundiais. Uma decisão que, na altura, não teve o aval de Willi Webber, empresário do piloto alemão.
Schumacher correu pela Mercedes entre 2010 e 2012, tendo conseguido apenas um pódio, no Grande Prémio da Europa, no seu último ano na Formula 1.
"Michael tinha esse acerto especial de carro para o seu estilo, e não conseguiu isso na Mercedes", começou por dizer Weber ao jornal Kolner Express.
"Os carros mais novos estavam a desenvolver-se numa direção diferente e o Michael não conseguia influenciar a tecnologia, como fez na Benetton e na Ferrari", acrescentou o empresário que, desde o acidente de Schumacher em 2013, nunca mais viu o ex-piloto.
No entanto, Webber disse que Schumacher teve um papel importante no desenvolvimento do carro para que a Mercedes conseguisse impôr o seu domínio nestes últimos anos.
"Rosberg foi de repente o mais rápido e o Michael não conseguiu compensar isso. Era uma tecnologia e geração de pilotos diferentes, apesar de o Michael estar mais em forma do que nunca. Michael falhou na Mercedes. Se ao menos ele me tivesse ouvido... Ele tentou de tudo e, junto com Rosberg, eles aceleraram o carro para que a Mercedes pudesse ser campeã mundial tantas vezes. Mas ainda assim [voltar] era desnecessário", rematou Willi Webber.
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