A Lancia está de volta e vem para ficar. Luca Napolitano, CEO da marca Lancia, começou por dizer esta sexta-feira: "Hoje é um dia importante. A Lancia está agora a entrar na Europa, dando um primeiro passo para se tornar uma marca credível e respeitada no segmento ‘premium’. O nosso plano a dez anos, aprovado em setembro passado, está agora a tomar forma, passo a passo. Somos a marca italiana da elegância e este é o nosso renascimento. A inovação e o design intemporal sempre foram os nossos valores fundamentais, aos quais pretendemos acrescentar a sustentabilidade, a concentração no cliente e a responsabilidade, porque olhamos para o futuro com grandes ambições".
O plano a dez anos da Lancia terá início em 2024 com o novo Lancia Ypsilon, modelo 100% elétrico que terá cerca de quatro metros de comprimento, vai posicionar-se no segmento B. Em 2026 chegará o novo porta-estandarte, com 4,6 metros de comprimento, que permitirá à marca entrar no maior segmento da Europa. O ano de 2028 será o do novo Delta, um automóvel que promete atrair os mais entusiastas.
Estes três novos modelos permitirão abranger 50% do mercado e terão como dever contribuir para a melhoria da performance da Stellantis nos segmentos premium e de luxo, tal como estabelecido no plano estratégico "Dare Forward 2030" do grupo liderado pelo português Carlos Tavares.
Um plano a dez anos com uma clara estratégia de eletrificação define que, a partir de 2026, a marca apenas irá lançar modelos 100% elétricos e, a partir de 2028, apenas venderá modelos 100% elétricos. A sustentabilidade é também uma preocupação e a Lancia será a marca da Stellantis com a maior percentagem de utilização de material reciclado, com 50% de superfícies táteis feitas a partir de materiais ecossustentáveis.
A Lancia vai entrar no continente europeu com toda a força e, fora de Itália, abrirá 100 novos concessionários em 60 grandes cidades europeias. Além disto foram também nomeados cinco 'brand managers' em França, Alemanha, Espanha, Bélgica e Países Baixos.