Crise dos microchips tem os dias contados. E é Carlos Tavares quem o diz
CEO da Stellantis afirma que a cadeia de produção poderá normalizar... já no próximo ano.
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A Stellantis, a quarta maior fabricante de automóveis do mundo, aponta para que o final da crise dos microchips esteja para... muito breve. Em declarações prestadas aos jornalistas durante o Salão de Paris, o CEO da Stellantis, o português Carlos Tavares, comentou que a estimativa é que tudo normalize nos finais de 2023.
“Até ao final de 2023, o problema estará resolvido. Isto é o que estimamos, dada a taxa atual de melhoria. Depende muito daquilo que é a procura do mercado, mas esta é a nossa estimativa. É aqui que normalmente as coisas serão um problema marginal, mas até agora ainda estamos em fase de evolução", afirmou, deixando claro que este problema no fornecimento de componentes ainda vai afetar muitas empresas.
"Temos um número de fornecedores que nos limita a produção. Cerca de dois ou três, e estamos a tentar que esses fornecedores melhorem", referiu ainda Carlos Tavares, não revelando nomes, mas dizendo que estas empresas em dificuldades são europeias.
"Ainda há um número significativo de encerramentos de fábricas todos os meses. Acho que ainda temos que aguentar as dificuldades este e no próximo ano", relatou.
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