A convite da BMW visitámos durante esta semana o seu museu, um local de culto para todos os fãs da marca onde toda a história está presente, desde os automóveis mais icónicos, às motos, aos motores fabricados para aviões até às panelas fabricadas durante a crise após a II Guerra Mundial. Isto porque a produção de automóveis parou, mas o facto de terem muito alumínio fez com que começassem a produzir panelas.
Acompanhados por um guia, que nos foi explicando vários pormenores da história da marca desde 1916, o logótipo não foi esquecido, até porque tem uma razão de ser e prende-se precisamente com a zona onde o Auto ao Minuto esteve: a Baviera.
Criado em 1917, o símbolo da BMW foi registado por Franz Josef Popp após a fusão entre a BFW (Fábrica Aeronáutica da Baviera) e a BMW. A sigla BMW permaneceu e quer dizer 'Bayerische Motoren Werke' - Fábrica de Motores da Baviera.
Vamos à história? Durante muitos anos correu o mundo de que o símbolo eram quatro painéis representativos do céu azul e dos campos brancos, numa alusão a uma hélice de avião a rodar. Isto, claro, remetia-nos para a origem da BMW, que fabricava motores para aviões.
Porém, esta não é a verdadeira história, embora acreditar nela desse jeito à BMW por questões legais. Porquê? Porque há 100 anos era expressamente proibido utilizar-se símbolos nacionais no desígnio ou no grafismo das marcas. O verdadeiro significado dos quatro painéis azuis e brancos é bastante simples e teve origem na bandeira da Baviera que, como sabemos, é azul e branca.
Na próxima semana iremos publicar muito mais daquilo que poderá ver no interior do 'BMW Museum'. Fique atento.
