Vendas de automóveis na China sobem 8,8% no primeiro semestre do ano
As vendas de automóveis na China aumentaram 8,8%, no primeiro semestre do ano, em relação ao período homólogo, impulsionadas pela compra de veículos elétricos e o fim da política de 'zero casos' de covid-19.
© Reuters
Auto China
Segundo a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis (CAAC), as vendas de veículos utilitários desportivos, 'minivans' e 'sedans' no maior mercado automóvel do mundo subiram para 11,3 milhões de unidades, no período entre janeiro e junho.
As vendas totais de veículos, incluindo camiões e autocarros, aumentaram 9,8%, para 13,2 milhões de unidades.
A CAAC previu anteriormente que o crescimento anual das vendas deste ano pode cair para até 3%.
O aumento das receitas das fabricantes globais depende do mercado chinês, face a crescimentos anémicos nos Estados Unidos e na Europa.
Fabricantes globais e chinesas estão a gastar milhares de milhões de dólares no desenvolvimento de veículos elétricos para cumprir as quotas de vendas estipuladas por Pequim.
As marcas alemãs, japonesas e norte-americanas enfrentam uma concorrência crescente de marcas chinesas que se estão a desenvolver rapidamente, conquistando participação nos mercados doméstico e globais.
As vendas de veículos híbridos e totalmente elétricos aumentaram 44,1%, nos primeiros seis meses de 2023, para 3,7 milhões de unidades, menos da metade do crescimento anual de 93,4%, registado em 2022, segundo a CAAM.
A sua participação nas vendas totais aumentou para um recorde de 28,3%, em relação aos 25,6% do ano passado.
As exportações subiram 75,7%, em relação ao ano anterior, no primeiro semestre, para 2,1 milhões de unidades. A maioria destas exportações foi composta por veículos movidos a energia alternativa, ilustrando os avanços do país no setor.
No ano passado, foram vendidos na China quase seis milhões de carros elétricos -- mais do que em todos os outros países do mundo juntos.
A dimensão do mercado chinês propiciou a ascensão de marcas locais, incluindo a BYD, NIO ou Xpeng, que ameaçam agora o 'status quo' de uma indústria dominada há décadas pelas construtoras alemãs, japonesas e norte-americanas.
Fabricantes de veículos elétricos, incluindo a BYD e a unidade Zeekr, do grupo Geely Group, iniciaram as vendas este ano no Japão e na Europa. A Geely também é dona da sueca Volvo Cars e da sua marca de luxo totalmente elétrica, a Polestar.
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