Numa altura em que a venda de carros elétricos representa 22% no mercado europeu, a empresa MOBIE.E decidiu esclarecer algumas dúvidas e mitos que existem sobre as baterias dos carros elétricos.
Desta forma, citada pela Auto News, a empresa esclarece quais os cinco mitos que existem sobre estes objetos, assim como os clarifica.
Mas, afinal, que mitos são estes?
A autonomia dos carros elétricos é baixa?
A empresa aponta que a autonomia destes veículos vai sempre depender do modelo e gama da escolha. Nestes dias, a evolução no setor deixa que baterias permitam percorrer mais de 800 km, sendo que a média dos novos modelos permite que seja percorrida metade da distância, 400 km.
O tempo de carregamento é longo?
Mais uma vez, o tempo de carregamento depende de vários fatores. Os postos de carregamento rápido, que não existem em todos os locais, permitem uma maior eficácia, conseguindo-se assim carregar o equivalente a 100 km em menos de meia hora - ou até mesmo em menos de cinco minutos, caso de trate de um posto ultrarrápido dos mais potentes, indica a empresa. A MOBIE.E refere ainda que os modelos mais evoluídos têm sistemas de navegação que permitem calcular paragens para carregamento necessárias ao longo de um trajeto.
A bateria fica viciada?
A empresa aponta que, tal como em qualquer carro a combustão, estes veículos também se vão desgastando com o uso. As baterias dos carros elétricos são, no entanto, otimizadas, ou seja, feitas para não perderem capacidade. Por agora, as baterias duram em média mais de dez anos sem que o rendimento diminua muito ao longo do tempo.
Pode haver perigo de explosão?
Mais uma vez, este tipo de riscos também pode existir num carro a combustão. Ainda assim, mesmo em acidentes, esta é uma situação que está pensada pela forma como as baterias estão acopladas. As baterias incluem também reforços estruturais. A empresa sublinha, no entanto, que um carro elétrico não se incendeia tão facilmente como um a combustão, já que as baterias estão equipadas com mecanismos que permitem o seu arrefecimento.
As baterias não são recicláveis?
O fabrico destes objetos implica recurso a metais raros, que não podem ser descartados de forma usual, tornando, assim, a reciclagem dispendiosa. Há, no entanto, marcas que utilizam estes materiais para o fabrico de novas baterias ou reaproveitam-nas, dando-lhes uma 'segunda vida'. Este processo pode ser, por exemplo, na armazenagem de energia produzida em edifícios ou pequenas comunidades.
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