Parque automóvel em Portugal continua a envelhecer

Em 2022 a idade média dos veículos entregues para abate era de 24,3 anos.

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Notícias ao Minuto
26/01/2024 15:02 ‧ 26/01/2024 por Notícias ao Minuto

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Parque Automóvel

O Parque automóvel em Portugal continua a envelhecer, segundo afirma a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

Apesar do crescimento assinalado no número de novas matrículas em 2023, a ACAP revela que os números ainda se situam abaixo dos registados em 2019. Na categoria de ligeiros de passageiros, sublinha-se um decréscimo de 11,2 por cento de veículos matriculados. Já os ligeiros de mercadorias cresceram 20,7 por cento no ano passado, valor ainda assim inferior quando comparado a 2019 – menos 26 por cento. Só os veículos pesados representam uma subida efetiva quando comparados a 2019, com mais 33,7 por cento de veículos matriculados.

Quando comparado com outros países da União Europeia, Portugal continua com um parque automóvel bastante envelhecido e os números explicam isso mesmo.

Dos 5,6 milhões de veículos que circulavam em 2021, 63 por cento tinha mais de 10 anos de idade. Já em 2022, 1,4 milhões de veículos em circulação apresentava mais de 20 anos de idade, sublinhando-se que em 2022 a idade média dos veículos entregues para abate era de 24,3 anos. Os ligeiros de mercadorias e os pesados de mercadorias são atualmente os veículos mais velhos do parque automóvel nacional, situando-se acima dos 15 anos. Seguem-se os pesados de passageiros (14 anos) e os ligeiros de passageiros (13,6 anos).

Incentivo ao abate proposto pela ACAP

O Governo introduziu um artigo na Lei do Orçamento do Estado que prevê a implementação deste Programa de Incentivo ao Abate, pelo que a ACAP exige a sua rápida aprovação. A Associação sublinha ainda a importância de retirar de circulação de veículos em fim de vida (VFV) com emissões médias de 170 g/km de CO2, substituindo-os por veículos com emissões médias de 95 g/km (incluindo elétricos, híbridos plug-in e veículos a gasolina e gasóleo).

Sublinhe-se que o incentivo ao abate vai resultar numa poupança energética de 3,2 milhões de litros de combustível/ano, o equivalente a 33.200 barris de petróleo. Em termos de emissões, irão registar-se menos 10.800 toneladas de CO2 ao ano.

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