O Chiron aposentou-se e deu lugar ao Tourbillon. Este é o primeiro hipercarro híbrido da Bugatti, que a um bloco V16 atmosférico juntou três motores elétricos, debitado um total de 1.800 cv de potência.
Os motores elétricos são alimentados por uma bateria de 25 kWh, arrefecida a óleo, a 800 volts. Em modo elétrico, o Tourbillon oferece uma autonomia de até 60 km.
No que diz respeito à performance, o Tourbillon é capaz de atingir números estratosféricos: apenas dois segundos para chegar aos 100 km/h e cinco para atingir os 200 km/h.
Na era da tecnologia, não deixa de ser curioso que no interior deste Bugatti Tourbillon seja quase tudo analógico, com destaque para os três mostradores junto ao volante, que indicam a velocidade, as rotações do motor e o nível de combustível. O único ecrã está escondido e só aparece caso o condutor assim o pretenda.
A relojoaria suíça está presente neste modelo e nestes mostradores estão 600 peças individuais de titânio, alumínio, billet, vidro cristal, rubis e safiras. Luxo não falta...
Com uma produção limitada de 250 unidades, cada uma custa perto de quatro milhões de euros e a grande maioria está já... esgotada. Quem já assegurou a chegada do Tourbillon à sua garagem, espera que esta verdadeira obra de arte possa chegar durante o ano de 2026.
"Se vir um pedaço do que pensa ser titânio, então é isso que é. É evidente, ao olhar para qualquer uma das criações de Ettore Bugatti, que cada componente - mesmo que nunca seja visto - é uma obra de arte, e essa foi também a nossa intenção com o Tourbillon", afirmou Christophe Piochon, presidente da Bugatti.