O governo italiano fez questão de expressar publicamente que a União Europeia deveria repensar a proibição da venda de novos motores a combustão interna a partir de 2035.
"A proibição deve ser alterada", afirmou o ministro da Energia, Gilberto Pichetto Fratin, à margem do fórum empresarial TEHA no passado sábado.
Fratin descreveu a decisão da UE como "absurda" e ditada por uma "visão ideológica. Também Adolfo Urso, ministro da Indústria, falou no mesmo sentido e pediu para que a Comissão Europeia esclareça o futuro.
"Acredito que esta deve ser a primeira questão com a qual a nova Comissão Europeia deve lidar, porque as empresas e os trabalhadores precisam de clareza", sublinhou.
Segundo o governo italiano, os planos precisam de ser alterados, de modo a refletir as diferentes realidades do mercado que tem vindo a desacelerar na velocidade da eletrificação.
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