A Alpine vai deixar a Fórmula 1 como fabricante de motores. O Grupo Renault decidiu tornar-se numa 'equipa cliente' e a partir de 2026, ano em que mudam os regulamentos, a Alpine passa a utilizar motores feitos pela Mercedes.
Em contraste, será criado um centro de alta engenharia em Viry-Châtillon, designado de Hypertech Alpine. Apesar de já não se trabalhar em novos motores para a Fórmula 1, a Alpine decidiu criar uma unidade de controlo da competição, que tem como objetivo manter os conhecimentos e as competências dos trabalhadores neste desporto e permanecer na vanguarda da inovação.
Aos funcionários que estavam alocados ao desenvolvimento de motores, será proposta uma nova posição na Alpine Hypertech.
Neste novo centro de alta engenharia haverá vários projetos como a criação de um novo supercarro e o desenvolvimento a curto e médio prazo das baterias dos automóveis desportivos da marca. Além disto, o centro terá também englobado o programa dos vários desportos motorizados em que a Alpine está envolvida, como o Mundial de Resistência.
"A criação deste centro Hypertech Alpine é fundamental para a estratégia de desenvolvimento da Alpine e, mais amplamente, para a estratégia de inovação do Grupo Renault. Trata-se de um ponto de viragem na história da unidade de Viry-Châtillon, que assegurará a continuidade de um 'savoir-faire' e a inclusão das suas competências raras no futuro ambicioso do Grupo, reforçando simultaneamente a posição da Alpine como "garagem da inovação". O seu ADN de competição continua a ser uma pedra angular da marca. Continuará a alimentar um projeto industrial e automóvel sem precedentes, graças, nomeadamente, à Hypertech Alpine", afirmou Philippe Krief, CEO da Alpine.
Leia Também: Está quase. Novo Renault 4 com as primeiras imagens divulgadas