Governo francês pressiona Peugeot devido ao salário de Carlos Tavares

O Governo francês insistiu hoje na pressão sobre Carlos Tavares, presidente do grupo automóvel PSA Peugeot Citroen, de que o Estado é acionista de referência, pela remuneração de 5,24 milhões de euros recebida em 2015, o dobro de 2014.

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Lusa
31/03/2016 10:34 ‧ 31/03/2016 por Lusa

Auto

Polémica

Numa entrevista à estação RTL, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, disse lamentar o aumento da remuneração de Carlos Tavares, que "não corresponde à realidade em que vivem os assalariados".

"Carlos Tavares é um grande patrão", reconheceu Valls, sublinhando que a gestão do português à frente do fabricante de automóveis permitiu a recuperação do grupo, mas "também à custa dos funcionários".

Na opinião do primeiro-ministro gaulês, a elite francesa deverá ter em conta o descontentamento social que se vive, advertindo que qualquer gesto que não seja exemplar "é um mau sinal".

Os 5,24 milhões de euros de remuneração desdobram-se em 1,3 milhões de salário fixo, 1,93 milhões de euros de rendimentos variáveis e 130.000 ações do grupo, valoradas atualmente em 2,01 milhões de euros.

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