Preços das casas aumentaram 8,4% em 2020

Em 2020, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 8,4%, traduzindo uma redução face ao crescimento dos preços observado em 2019. O aumento médio anual dos preços das habitações existentes (8,7%) superou o das habitações novas (7,4%).

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Notícias ao Minuto
23/03/2021 11:07 ‧ 23/03/2021 por Notícias ao Minuto

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Preços das casas

Em 2020, a taxa de variação média anual do Índice de Preços da Habitação (IPHab) fixou-se em 8,4%, traduzindo uma redução face ao ritmo de crescimento dos preços observado em 2019 (9,6%) apesar das restrições impostas no âmbito da pandemia da COVID-19, revelam dados divulgados esta terça-feira do Instituto Nacional de Estatística (INE). 

A trajetória de crescimento dos preços manifestou-se tanto nas habitações existentes (8,7%) como nas habitações novas (7,4%). À semelhança dos últimos anos, a diferença no ritmo de crescimento dos preços de habitações existentes e novas reduziu-se, tendo passado de 2,5 p.p. em 2019 para 1,3 p.p. em 2020. 

Pela primeira vez desde 2012, o número de transações de alojamentos diminuiu.

Em 2020 foram transacionadas 171 800 habitações, menos 5,3% que em 2019. Pela primeira vez desde 2012, o número de transações de alojamentos diminuiu, refletindo a atual pandemia da Covid-19. Em valor, os alojamentos transacionados totalizaram 26,2 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 2,4% face ao ano anterior. O valor das transações de habitações novas aumentou 9,3%, para 5,4 mil milhões de euros e o das habitações existentes aumentou 0,7% para 20,8 mil milhões de euros.

Em 2020, o Norte (28,7%) e a região Centro (20,0%) concentraram 48,7% do número total de transações, o peso relativo conjunto mais elevado desde 2014. O Alentejo (6,9%) e a Região Autónoma da Madeira (1,8%) foram as restantes regiões a registar um aumento nas respetivas quotas relativas regionais de 0,7 p.p. e 0,1 p.p., respetivamente. Em contrapartida, a Área Metropolitana de Lisboa, pelo segundo ano consecutivo, registou uma redução no seu peso relativo regional, fixando-se em 33,5%

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