No 4.º trimestre de 2020, o aumento do número de novos contratos de arrendamento foi de cerca de 19,4%, superando assim o registado no 3.º trimestre (+10,7%). A variação homóloga do valor da renda mediana de novos contratos foi positiva, registando um aumento de 3,8% no país, mas menor do que a observada no trimestre anterior, quando se registou a subida de 5,2%, revelam dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). 

Já a evolução das rendas no território nacional revelam que em 15 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes houve uma redução das rendas medianas. Nas áreas metropolitanas destacavam-se com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados e simultaneamente com diminuição homóloga das rendas medianas, os municípios de Lisboa (-9,1%), Oeiras (-8,1%), Porto (-7,7%), Cascais (-3,7%) e Amadora (-2,7%).

Por outro lado, em 18 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes houve uma redução das taxas de variação homóloga das rendas medianas respeitantes ao 4.º trimestre relativamente às taxas observadas no trimestre anterior. As reduções foram mais intensas do que o padrão nacional (-1,4 pontos percentuais) em 14 municípios destacando-se, Santa Maria da Feira (-14,2 p.p.), Gondomar (-12,8 p.p.) e Coimbra (-11,3 p.p.) e, a alguma distância, também Sintra (-7,2 p.p.) e Porto (-6,0 p.p.).  

Nos últimos 3 meses de 2020, o INE revela ainda que a renda mediana dos 22.029 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares em Portugal atingiu 5,77 €/m2. Este valor representa um aumento, face ao período homólogo de 2019, de 3,8%, abaixo da taxa de variação homóloga observada no 3.º trimestre, 5,2%.  

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