Sintra avança, esta segunda-feira, com a 2.ª fase da recolha seletiva de biorresíduos (resíduos alimentares), com o alargamento a localidades da Freguesia de Colares e da União de Freguesias de Sintra, avança nota enviada aos jornalistas.
Seis meses após o arranque do projeto piloto em Rio de Mouro, com o lema ‘Bio-Recursos: demasiado bons para desperdiçar!’, os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra) arrancam com a Operação 'Sintra e os Biorresíduos' que vai abranger 75 mil pessoas, num universo de 25 mil fogos habitacionais, este ano.
Saliente-se que esta última operação representa um investimento de cerca de 670 mil euros e viu aprovada uma candidatura ao POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos).
Decorrente da obrigatoriedade da recolha seletiva de biorresíduos até ao final de 2023, a operação vai ser implementada, já este ano, na Freguesia de Colares, União de Freguesias de Sintra e algumas localidades de Rio de Mouro, Algueirão-Mem Martins e da União de Freguesias de Queluz e Belas.
Já em 2022, o novo sistema de recolha poderá abranger mais 70 mil famílias, envolvendo a totalidade da área urbana do concelho, cumprindo em 2023 a obrigatoriedade da recolha seletiva de biorresíduos, englobando as uniões de freguesia de São João das Lampas e Terrugem e de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar, sublinha o mesmo comunicado.
Este projeto desafia os munícipes a efetuarem a triagem dos resíduos alimentares
Em causa estão restos de preparação e confeção de refeições, guardanapos de papel, saquetas de chá, restos de produtos frescos não embalados, como legumes, frutas, carnes, peixe, e pão e bolos.
As famílias aderentes efetuam a deposição dos restos de alimentos em sacos verdes produzidos com 100% de plástico reciclado, que serão acondicionados num pequeno contentor castanho (de 7 litros), também distribuídos pelos SMAS de Sintra.
Note que os SMAS de Sintra procedem à recolha dos resíduos e à sua entrega na Tratolixo (empresa intermunicipal de Sintra, Cascais, Oeiras e Mafra).
Os biorresíduos recolhidos serão transformados em composto orgânico ou energia, alavancando-se desta forma poupanças públicas e privadas na gestão dos resíduos urbanos, tendo igualmente em vista as metas preconizadas para o país no PERSU 2020+.
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