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Versão final do PRR com 2.733 milhões de investimentos para a habitação

A reabilitação e eficiência energética dos edifícios tem prevista uma dotação de 610 milhões de euros e a habitação 2.733 milhões de euros.

Versão final do PRR com 2.733 milhões de investimentos para a habitação
Notícias ao Minuto

10:21 - 28/04/21 por Notícias ao Minuto Enviar email

Casa PRR

O Governo já submeteu o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) à Comissão Europeia, sendo o primeiro Estado-Membro da União Europeia a concretizar a entrega da versão final. A reabilitação e eficiência energética dos edifícios tem prevista uma dotação de 610 milhões de euros e a habitação 2.733 milhões de euros, avança a Imojuris da Vida Imobiliária.

Habitação vai receber 2 733 M€ do PRR

Ao nível da habitação pretende-se relançar e reorientar a política de habitação em Portugal, salvaguardando habitação para todos, através do reforço do parque habitacional público e da reabilitação das habitações indignas das famílias de menores rendimentos, por forma a promover um acesso generalizado a condições de habitação adequadas.

Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tem 300 milhões para residências

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tem 620 milhões de euros destinados a melhorar a eficiência energética de edifícios, dos quais 300 milhões para residências, recorde-se. De modo, a reabilitar a eficiência energética dos edifícios, "é necessário converter o parque imobiliário até 2050", afirmou Paulo Santos, diretor de sistemas de gestão e certificação da ADENE, durante o webinar: “Investimento em Sustentabilidade no Imobiliário Português”, lançado pelo Diário Imobiliário, realizado na semana passada.

Recorde-se ainda que, destes 620 milhões, a Estratégia de longo prazo para a renovação dos Edifícios (EPRE) prevê apenas que 143 mil milhões serão investidos até 2050, dos quais 110 mil milhões estão destinados ao setor residencial. Ao qual para Nuno Malheiro, CEO da Focus Group, "teremos muito trabalho a fazer", no sentido em que, os apoios do PRR centram-se apenas na recuperação dos edifícios existentes.

Nesse sentido, uma das estratégias que deve ser adotada, recai na necessidade de os governos terem, assim, de perceber que, pelo menos durante um período transitório, terá de haver outro tipo de apoios que premeiem os edifícios, novos ou remodelações que contribuam para estes objetivos (de eficiência energética), noticiou o Notícias ao Minuto, na semana passada.

Plano Nacional de Alojamento Urgente e Temporário

O PRR prevê a implementação do Plano Nacional de Alojamento Urgente e Temporário, com vista a criação de uma resposta estruturada e transversal para pessoas que carecem de soluções de alojamento de emergência ou de transição.

Esta reforma, a que corresponde um investimento na Bolsa de Alojamento Urgente e Temporário (no montante de 176M€), juntam-se outros investimentos, como o Programa 1.º Direito e dois programas a promover especificamente nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, num total de 1.583 milhões de euros.

Para o Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, o 1.º Direito será alocado um investimento de 1.211 milhões de euros, através do qual se prevê dar resposta a pelo menos 26.000 famílias até 2026, salienta o Imojuris.

Para o reforço da oferta de habitação apoiada na Região Autónoma da Madeira prevê-se um investimento de 136 milhões de euros, ao passo que para aumentar as condições habitacionais do parque habitacional da Região Autónoma dos Açores o investimento previsto é de 60 milhões de euros.

Em complemento, e recorrendo à vertente de empréstimos do Instrumento de Recuperação e Resiliência (no montante de 1.149 M€), serão também implementados investimentos para criar um parque público de habitação a custos acessíveis (775 M€) e para alojamento estudantil a custos acessíveis (375 M€), visando disponibilizar, até 2026, 15.000 camas em alojamento estudantil/unidade residencial.

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