Viver no último andar de um prédio assemelha-se a viver numa moradia, afirma a imobiliária ENTREPORTAS, mas sem os gastos potenciais da moradia (nomeadamente a manutenção, a segurança e o elevado custo inicial) e todos os benefícios de um apartamento.
Deste modo, ao decidir comprar um apartamento, muitas famílias resolvem que o imóvel será num dos últimos andares.
Face à sensação de privacidade e sossego, juntam-se a vista, (muitas vezes) o espaço exterior, a segurança e a própria valorização do imóvel, note-se.
Os apartamentos dos últimos andares, e sobretudo o do último andar, mais ainda se for uma penthouse, são sempre os imóveis mais disputados no lançamento de um novo empreendimento. Sublinhe-se que poderão chegar a custar mais 30% do que um apartamento igual num andar mais baixo.
Estes andares funcionam como um filtro natural da poluição, note-se. Há de reparar que nos apartamentos dos últimos andares quase nunca surge mofo nem humidade, o que significa que todos os materiais têm um tempo de vida mais dilatado.
Todas as despesas inerentes à manutenção de uma casa são menores nos últimos andares de um edifício: Por um lado porque não sofre do efeito sanduíche, que implica poder ter problemas que resultam tanto no teto (vizinhos de cima) como no soalho (vizinhos de baixo); por outro lado, porque todas as canalizações e pressões de água e restante parafernália escondida no interior das paredes de uma casa sofrem muito menos impacto.
Não há desvantagens?
Apenas uma.
O transporte de peças pesadas que não cabem no elevador (ou caso o elevador esteja avariado) será obviamente mais custoso se for realizado pelo próprio morador e não por uma empresa especializada.
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