Os desafios da Covid-19 levaram a um maior enfoque no modo como vivemos, dando prioridade à vida ao ar livre e a ter uma maior consciência ambiental, note-se. À medida que os estilos de vida são constantemente reavaliados, é improvável que isso mude, mesmo depois de a crise global de saúde desaparecer. Nesse sentido, Los Angeles preenche todos os requisitos das novas necessidades dos compradores de casa.
Lançado esta segunda-feira, o Los Angeles Focus Report de Knight Frank apresenta as métricas mais recentes sobre o mercado imobiliário de luxo desta cidade dos EUA e aprofunda as descobertas publicadas no The Wealth Report 2021.
Porquê Los Angeles?
Esta cidade dos EUA, segundo a Knight Frank, irá permanecer um destino desejável para os proprietários de imóveis que buscam um equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.
Os estrangeiros votaram em Los Angeles como a sexta cidade mais popular para se viver e trabalhar, note-se, sugerindo que, quando as restrições baixem, poderão mesmo ir procurar garantir uma casa na costa.
Refere a imobiliária internacional, de acordo com uma pesquisa recente, que os residentes mais saudáveis estão em oito das 25 cidades dos EUA. Todas na Califórnia.
À medida que a saúde e o bem-estar se tornaram o foco principal, a reavaliação dos estilos de vida induzida pela pandemia viu a atividade de vendas a aumentar em 2020, com vendas superprime a subir 26%. Em LA, o número de contratos assinados cresceu 39% até março de 2021.
A seguir a tendência, os preços dos imóveis também aumentaram, sendo que no ano passado verificou-se uma elevação de quase 8%, com a cidade a registar dez anos consecutivos de aumento de preços, de acordo com o Índice Residencial Internacional de Knight Frank. E não há indicação de converter a tendência.
Um dos principais impulsionadores desse incremento de preços é o apelo da cidade entre os compradores internacionais, muitos dos quais não puderam viajar em 2020 devido à proibição global de viagens.
Ainda assim, a principal restrição da cidade é a escassez de oferta, tanto as novas construções quanto as listagens a diminuir em 2020, com as novas listagens de residências unifamiliares a cair 47% até março de 2021, afirma a imobiliária internacional.
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