A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 0,820% em maio, face à observada no mês anterior (0,826%), valor inferior em 0,6 pontos base (p.b.) ao registado em abril, revelam dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o "mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 0,838%, face a abril (-0,6 p.b.)."
Por referência aos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro aumentou pela primeira vez desde agosto 2020. Verificou-se uma subida de 0,655% em abril, para 0,677% em maio.
Ainda no mesmo mês em análise, o capital médio em dívida aumentou 96 euros, fixando-se em 56.011 euros. Revela o INE que a prestação média subiu 1 euro, para 232 euros.
Quando considerados a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação subiu 1 euro, para 232 euros, faz ainda notar o Instituto Nacional de Estatística. "Deste valor, 38 euros (16%) correspondem a pagamento de juros e 194 euros (84%) a capital amortizado", sustenta. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 4 euros, para 280 euros.
Ainda em maio, o INE salienta que o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 96 euros face ao mês anterior, fixando-se em 56.011 euros. Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida foi 114.355 euros, menos 397 euros que em abril.
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