No mês de maio, de acordo com a informação recolhida no inquérito ao mercado da Reabilitação Urbana, realizado mensalmente pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), aos empresários do setor que atuam neste segmento, verifica-se um aumento de 7,3%, em termos homólogos, do índice qualitativo que mede a evolução do nível de atividade.

Segundo o  Barómetro da Reabilitação Urbana, referente ao mês de junho, enviado ao Notícias ao Minuto, esta aceleração do ritmo de crescimento do indicador, que no mês anterior cresceu 1,1%, reflete um efeito de base, "uma vez que o mês homólogo foi particularmente influenciado pelos impactos iniciais da evolução do surto pandémico e respetivas medidas de confinamento."

Por referência ao índice Carteira de Encomendas, que mede a opinião dos empresários quanto ao volume de obras previstas, apura-se, no mês de maio, uma variação homóloga de 3,5%, ligeiramente superior à registada no mês anterior (2,4%).

Quanto à produção contratada, ou seja o tempo assegurado de laboração a um ritmo normal de produção, foi estimado em 8,4 meses o que, apesar de traduzir uma contração face ao mês anterior, corresponde a um crescimento de 1,6% em termos homólogos.

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