Entre março e maio de 2021, período que assinala a reabertura após o segundo confinamento geral, a venda de casas na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa cresceu 24% face aos três meses anteriores, de acordo com os dados são apurados pela Confidencial Imobiliário no âmbito do SIR-Reabilitação Urbana, enviados em comunicado ao Notícias ao Minuto.

Lê-se no mesmo documento que, na ARU de Lisboa, contabilizaram-se cerca de 1.400 de casas vendidas, nesse período acumulado de três meses, as quais comparam com as cerca de 1.130 registadas nos três meses anteriores, ou seja, de dezembro de 2020 a fevereiro de 2021.

Por regiões, verificou-se que os principais destinos da procura, foram as freguesias de Arroios e Avenidas Novas, com 13% e 10% das vendas, respetivamente. Já nas freguesias de Santo António e Estrela observou-se um registo com quotas de 8%, e Penha de França e Campo de Ourique, com quotas de 7%, destaca ainda o mesmo comunicado.

Já por referência ao preço médio de venda da habitação na ARU de Lisboa, no trimestre terminado em maio, atingiu os 3.961 euros por m2, sendo que as freguesias das Avenidas Novas e Santo António foram as mais valorizadas, com vendas a 5.722 euros por m2 e 5.314 euros por m2, respetivamente, entre março e maio de 2021.

Saliente-se que este sistema estatístico da Confidencial Imobiliário tem por base a informação que resulta das comunicações de venda no quadro dos direitos de preferência da autarquia de Lisboa. Na capital, o SIR-RU monitoriza as 17 freguesias centrais abrangidas pela ARU. 

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